35 years Later Pedroto still the greatest coach[R]

Discussion in 'FC Porto' started by Frank Cunha, Jan 5, 2006.

  1. Frank Cunha

    Frank Cunha New Member

    Sep 17, 2001
    UNION TOWNSHIP, NJ
    O "genial" the coach the took Porto from the grave, the coach the made Pinto da Costa, his rudeness still rubbish all over the other portuguese coach's including Mourinho, Manuel Machado, Manuel Jose etc.


    Here's another true story of Ze do Bone

    http://www.record.pt/noticia.asp?id=693012&idCanal=17

    The newspaper O record will have articles about Ze do Bone until the game with Boavista, two teams he coach along with Leixoes and Setubal
     
  2. Frank Cunha

    Frank Cunha New Member

    Sep 17, 2001
    UNION TOWNSHIP, NJ
    Pedroto, o genial
    O DÉRBI DO MESTRE

    he died very young at 56, and before a final of the European cup of cups against Juventus.

    FC Porto e Boavista foram dois clubes importantes na extensa carreira de Pedroto, embora no Bessa só tivesse estado duas épocas. O suficiente para ganhar duas Taças de Portugal e ameaçar com a conquista de um título, terminando a segunda época apenas a 2 pontos do Benfica. No comando dos azuis e brancos, a história é mais longa e dá-nos conta de dois títulos nacionais e três Taças de Portugal.

    Record vai recordar, até ao dia do dérbi, “O Mestre” – que também era conhecido por “Zé do Boné” – pela voz dos que o conheceram e tendo por argumento o dérbi tripeiro que se aproxima. É a nossa homenagem.

    Nasce um artista

    Pedroto foi também nome de duelo entre Boavista e FC Porto. Mas acabou por ser o clube azul e branco a ganhar. Nascido em Lamego, iniciou-se nos infantis do FC Porto mas foi nos juniores do Leixões que se revelou. Defendeu a seguir as cores do Lusitano de Vila Real de Santo António. Era um jogador de um, dois toques na bola, inteligente e letal nas desmarcações. Para além disso, marcava golos! Muitos foram os clubes que o pretenderam mas Pedroto acabou, num ambiente de grande polémica, sobretudo no Porto, por escolher o Belenenses, clube que lhe ofereceu a segurança de um emprego no Ministério da Marinha. Tinha 21 anos.

    Regresso a casa

    Dois anos depois o Belenenses recebeu 335 contos do FC Porto e Pedroto trocou a Hidroeléctrica do Zêzere por um lugar na equipa azul e branca e 150 contos de luvas. Sob o comando de Yustrich e Bella Guttmann, foi campeão em 55/56 e 58/59. Chamado por 17 vezes à selecção nacional, esteve na vitória por 3-1, no Estádio das Antas, sobre a Inglaterra. Leitor compulsivo, interessando-se até pelas ciências do oculto, frequentador de tertúlias e pescador, Pedroto começou por orientar os juniores do FC Porto. Tira o curso de treinador da Federação Francesa de Futebol e no exame final apresentou pela primeira vez os seus 17 princípios de jogo, ainda hoje terrivelmente modernos. Tinha 31 anos.

    Surge o treinador

    Com David Sequerra, foi campeão europeu de juniores, em 1961, perante 13 selecções e muito antes do “boom” das nossas selecções jovens. Recebeu de prémio 2.250 escudos. Trocou, depois, os jovens portistas pela Académica e o futebol que esta equipa praticou foi apaixonante. Seguiram-se o Leixões – onde sofreu a única chicotada psicológica da sua carreira – e o Varzim – que tornou equipa sensação. Finalmente, como treinador principal do FC Porto, sai três anos depois em conflito com alguns jogadores e com o presidente Afonso Pinto Magalhães, no fim de uma época em que lutou pelo título, com o Benfica, até à última jornada. É impedido, em assembleia geral convocada por 237 sócios, de ser funcionário do FC Porto!

    Vitórias em Setúbal e o Boavistão

    Pedroto assina contrato com o Vitória de Setúbal por 5 épocas. Recebe 350 contos de luvas e a promessa de 150 contos se fosse campeão. Faltou muito pouco. À frente dos sadinos fez um 2º lugar, três terceiros e um 4º. Nas competições europeias, escreve história, atingindo por duas vezes os quartos-de-final da Taça UEFA, nas épocas de 72/73 e 73/74. Brilhante. Em 1974, acumulando a selecção, ingressa no Boavista e cria o “Boavistão”, conquistando duas Taças de Portugal e terminando a segunda época a lutar mano a mano com o Benfica pelo título, num campeonato marcado pelo futebol praticado pela sua equipa.

    Bicampeão

    Valentim Loureiro ainda resiste às primeiras investidas de Pinto da Costa mas o portismo de Pedroto ajuda-o a decidir pelo regresso a casa. Nas quatro épocas que se seguem conquista dois títulos e falha o tri por uma unha negra. Volta a sair do FC Porto em polémica, treina duas épocas o V. Guimarães e regressa ao útero portista. Morre aos 56 anos.

    Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
    Data: Quinta-feira, 5 Janeiro de 2006 - 03:55
    Fonte: Record
     
  3. Frank Cunha

    Frank Cunha New Member

    Sep 17, 2001
    UNION TOWNSHIP, NJ
    I still remember when he coach Portugal to the first european cup of Juniores in 1961,


    Com David Sequerra, foi campeão europeu de juniores, em 1961, perante 13 selecções e muito antes do “boom” das nossas selecções jovens. Recebeu de prémio 2.250 escudos. Trocou, depois, os jovens portistas pela Académica e o futebol que esta equipa praticou foi apaixonante. Seguiram-se o Leixões – onde sofreu a única chicotada psicológica da sua carreira – e o Varzim – que tornou equipa sensação. Finalmente, como treinador principal do FC Porto, sai três anos depois em conflito com alguns jogadores e com o presidente Afonso Pinto Magalhães, no fim de uma época em que lutou pelo título, com o Benfica, até à última jornada. É impedido, em assembleia geral convocada por 237 sócios, de ser funcionário do FC Por
     
  4. Frank Cunha

    Frank Cunha New Member

    Sep 17, 2001
    UNION TOWNSHIP, NJ
    he coach to the exception of Leixoes all of this teams to a level never reach or reach again

    Academica
    Leixoes
    Varzim
    FC Porto
    Setubal - 5 years
    Boavista - made it Boavistao
    FC Porto
    V Guimaraes
    FC Porto
     
  5. Frank Cunha

    Frank Cunha New Member

    Sep 17, 2001
    UNION TOWNSHIP, NJ
    a follow up story to the above

    http://www.record.pt/noticia.asp?id=693089&idCanal=17

    Pedroto, o azul e o xadrez
    O DÉRBI DO MESTRE

    A história deste dérbi tripeiro nunca foi pacífica mas só começou a ganhar substância precisamente na década de 70, quando o Boavista de Mexia Alves, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro se afirmou no principal escalão do futebol português. Pedroto saiu do FC Porto pela porta pequena, depois de ter treinado a equipa nas épocas de 66/67 e 67/68. O treinador – que se afirmara na Académica, no Varzim e na Selecção júnior portuguesa – desde logo imprimiu a marca da sua personalidade.

    Batalha perdida

    Uma personalidade difícil de dobrar. E que esteve na origem da sua saída no final da terceira época, quando, lutando pelo título com o Benfica e após uma copiosa derrota na Luz, quis que a equipa cumprisse um rigoroso plano de concentração e treino, vetado inicialmente por três jogadores, que alegavam não poder descuidar os seus negócios extrafutebolísticos… O então presidente do FC Porto, o banqueiro Afonso Pinto de Magalhães, tomou o partido dos jogadores e quem se tramou foi o treinador, despedido no final da época, quando o título era uma hipótese forte. Foi-se o campeonato e também o mentor de um projecto que estava a entrar em velocidade de cruzeiro.

    Encontro imediato

    O estado de graça em que o País ainda vivia terá contribuído para algum apaziguamento. Bem assim como a vitória do FC Porto por 2-1, com golos de Lemos e Gomes para os azuis e brancos e de Alves para os axadrezados. “Foi um jogo emocionante mas não deveria ter vencedor, o resultado é lisonjeiro para o FC Porto”, disse Pedroto no final. O FC Porto era líder e mais líder ficou após essa jornada, deixando o Benfica a 2 pontos e o V. Guimarães a 3. Nesse mesmo dia, Benfica e Sporting empataram a uma bola na Luz, com golos de Yazalde e Móia.

    Sem apelo

    Na época seguinte, que revelou o “Boavistão”, o reencontro deu-se numa fase crucial do campeonato. Os axadrezados seguiam, no início de Março de 1976, empatados com o Benfica. Mas a equipa treinada então por Monteiro da Costa ofereceu um bónus ao rival lisboeta e venceu o vizinho por 2-0, sob a arbitragem de José Luís Tavares. Dinis e Cubillas marcaram os golos e desta vez Pedroto não contestou o vencedor, que considerou “indiscutível”. O FC Porto vinha de levar 5 do Sporting e aproveitou o jogo para passar uma esponja no desaire. Na Luz, o Benfica vencia o Farense por 3-0, com golos de Jordão (2) e Nené e aproveitando para estrear, apenas com 17 anos, Fernando Chalana. No final do campeonato, o Benfica somou mais pontos (38), com o Boavista a quedar-se a 2, o Sporting a 5 e o FC Porto, também atrás do Belenenses, a 9.

    Banido

    Do FC Porto saiu Pedroto com o rótulo de “banido” – como ficou consagrado em assembleia geral do clube – e uma Taça de Portugal conquistada nesse período, no qual somou dois terceiros lugares e um segundo. O que aconteceu, sublinhe-se, no tempo do Benfica de Eusébio… Depois de cinco épocas de sucesso em Setúbal, tomou o comando do Boavista e continuou a facturar. Por isso, o seu regresso às Antas na condição de treinador visitante e do rival da Invicta foi um momento especial. Aconteceu a três dias do Natal de 1974, o ano zero da revolução de Abril.

    Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
    Data: Sexta-feira, 6 Janeiro de 2006 - 03:18
    Fonte: Record
     
  6. Madger

    Madger New Member

    Dec 10, 2005
    Invicta, Portugal
    Mourinho can only dream to as great as JOSÉ MARIA PEDROTO...

    True legend.
     

Share This Page